Como gravar Baixo: Passo A Passo A Partir do Zero

Aula Prática

Eduardo
09/08/2025

Sumário

Se você seguir as orientações que preparei, tenho certeza de que você conseguirá gravar baixo facilmente.

Como gravar baixo, Técnicas de gravação de baixo, equipamento para gravar baixo, dicas para gravar baixo

Neste post, descobriremos os segredos por trás da gravação de baixo. Serão várias dicas para aprimorar suas gravações. Se você é um profissional experiente ou está apenas começando, este artigo está repleto de informações valiosas para ajudá-lo a alcançar o som clássico e profissional de baixo que você procura. Tudo o que é necessário é conhecimento e o equipamento certo para obter uma gravação de baixo de alta qualidade, podendo ser um amplificador ou simulador de amplificador. 

Pronto para começar? Então vamos lá, vamos aprender a gravar o baixo.

Como Gravar Baixo – Passo a Passo

Vamos lá! Espero que esteja empolgado para começar a gravar o baixo.

 

Este guia completo contém todas as informações necessárias para gravar baixo com sucesso, embora seja um pouco longo.

 

Além disso, se estiver interessado em aprender sobre a edição e mixagem de baixo, clique aqui.

 

Se deseja aprender a gravar baixo de forma fácil e econômica, este artigo apresentará um passo a passo detalhado, com imagens, para ajudá-lo a começar a produzir suas próprias músicas.

Defina o seu Estilo

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Atualmente, é comum encontrar músicas de sucesso gravadas em Home Studios, que abrangem uma variedade de estilos musicais, como sertanejo, rock, samba, hip-hop, trap…

Quando falo em “definir o seu nicho”, estou me referindo a escolher a sua área de especialização

 

 

Portanto, escolher o nicho significa decidir qual estilo musical você deseja explorar em suas gravações de baixo. Este é um passo crucial que você deve seguir antes de investir em equipamentos.

Escolha Artistas e Produtores que você se identifica

Não é necessário ser um especialista para gravar baixo em seu Home Studio. Basta pesquisar sobre os tipos de equipamentos preferidos por artistas e produtores, como baixos, amplificadores, pré-amplificadores (DI), microfones dinâmicos ou condensadores, simuladores e pedais.

 

Um Home Studio para gravar baixo não precisa ser projetado por um especialista em acústica (embora seja recomendável), apenas é necessário que a pessoa tenha experiência e algum conhecimento sobre o assunto.

Projeto Acústico
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Raramente gravamos o baixo apenas com microfonação de um amplificador. Geralmente, quando há um amplificador, também há um sinal de linha. É como expliquei no post sobre Como Como Gravar Guitarra, ligamos o baixo no IN do pré-amplificador (DI), captamos o sinal diretamente do OUT e ligamos o THRU no amplificador para captar o som normalmente. No entanto, ao gravar o baixo com microfone, é crucial prestar atenção na acústica da sala. Sabia que cerca de 50% do som captado por um microfone condensador é o som ambiente da sala? Enquanto um microfone dinâmico captura menos ambiente, aproximadamente 70%.

Certamente você já percebeu a diferença entre o som de um amplificador em um estúdio e o som captado durante um show ao ar livre ou em um ginásio. Ou até mesmo se o amplificador está no chão ou em um pedestal. Isso demonstra como a acústica influencia no som do instrumento.

 

O objetivo deste post não é criar projetos acústicos, pois já tenho mais de 90 vídeos sobre acústica no Audio Expert. Trata-se de um assunto complexo, envolvendo dimensões, ondas estacionárias, absorção, difusão, isolamento de paredes, portas, janelas e pisos.

 

Para um estúdio profissional, um projeto acústico é essencial. No entanto, para um home studio, algumas técnicas simples podem ser eficazes:

  • Escolha uma sala retangular com dimensões diferentes, evitando tamanhos iguais, como 4×4, 3×3, 5×5.

 

  • Opte por um local com bom isolamento acústico e menos interferência sonora externa, pois vazamentos de som são difíceis de corrigir sem afetar a qualidade do áudio.

 

 

  • Em um estúdio profissional, o som ambiente pode contribuir para a captação, mas isso geralmente não ocorre em um home studio. Evite que o som ambiente interfira na captação.

 

 

  • Evite salas reflexivas e prefira ambientes com móveis, tapetes, sofás, camas e armários, sendo os quartos geralmente uma boa opção.

 

Dica extra: Grave no quarto com as portas do armário abertas, pois o tecido das roupas absorve bastante som. Quanto mais “dentro” do guarda-roupas gravarmos, menos som ambiente será captado.

Equipamentos para Gravar Baixo
Modelos de Baixos Clássicos e Suas Sonoridades

Os baixos clássicos são instrumentos icônicos que desempenharam um papel fundamental na música ao longo das décadas. Cada modelo possui características únicas que contribuem para sua sonoridade distinta. Neste artigo, vamos explorar alguns dos modelos de baixos clássicos mais renomados e as sonoridades que eles oferecem.

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Fender Precision Bass – O Fender Precision Bass, ou P-Bass, é um dos modelos de baixo mais influentes da história da música. Introduzido pela Fender em 1951, o P-Bass foi o primeiro baixo elétrico produzido em massa e rapidamente se tornou um favorito entre os músicos. 

 

Com seu timbre profundo e versatilidade tonal, o Precision Bass é amplamente utilizado em uma variedade de gêneros musicais, desde o rock até o funk e o jazz.

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Rickenbacker 4001 – O Rickenbacker 4001 é outro modelo clássico que deixou uma marca indelével na música. Com sua construção distintiva de corpo sólido e captadores de alta saída, o 4001 oferece uma sonoridade brilhante e agressiva que se destaca em mixagens densas.

Este baixo é conhecido por seu uso por artistas como Paul McCartney, Chris Squire e Geddy Lee, e é frequentemente associado ao som característico do rock progressivo e do new wave.

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Music Man StingRay – Introduzido pela Music Man na década de 1970, o StingRay é conhecido por sua pegada poderosa e articulação nítida. Equipado com um captador humbucker de alta saída e um pré-amplificador ativo, o StingRay oferece uma variedade de opções tonais, desde graves profundos e encorpados até médios cortantes.

Este baixo é amplamente utilizado em estilos musicais que exigem uma presença sonora marcante, como o funk e o metal.

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Music Man StingRay – Introduzido pela Music Man na década de 1970, o StingRay é conhecido por sua pegada poderosa e articulação nítida. Equipado com um captador humbucker de alta saída e um pré-amplificador ativo, o StingRay oferece uma variedade de opções tonais, desde graves profundos e encorpados até médios cortantes.

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Gibson Thunderbird – O Gibson Thunderbird é um modelo lendário que se destaca não apenas por sua estética arrojada, mas também por sua sonoridade distintiva.

Com seus captadores de barra de cerâmica e construção de corpo longo, o Thunderbird oferece um timbre encorpado e ressonante que é amplamente apreciado por baixistas que buscam uma presença sonora imponente.

 

Em conclusão, os modelos de baixos clássicos oferecem uma variedade de sonoridades distintas que contribuíram significativamente para a música popular. Seja o timbre versátil do Fender Precision Bass, a agressividade do Rickenbacker 4001, a pegada poderosa do Music Man StingRay ou a presença imponente do Gibson Thunderbird, cada um desses baixos clássicos possui uma personalidade sonora única que continua a inspirar músicos em todo o mundo.

Amplificador

Os amplificadores de baixo clássicos desempenham um papel crucial na formação da sonoridade do instrumento e têm influenciado a música ao longo das décadas. Cada modelo possui características únicas que contribuem para sua sonoridade distintiva. Neste artigo, vamos explorar alguns dos modelos de amplificadores de baixo clássicos mais renomados e as sonoridades que eles oferecem.

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Ampeg SVT – O Ampeg SVT (Super Vacuum Tube) é um dos amplificadores de baixo mais icônicos e reverenciados da história da música. Introduzido na década de 1960, o SVT é conhecido por sua potência e presença sonora imponente. 

Equipado com válvulas de potência e um design de pré-amplificador robusto, o SVT oferece um timbre encorpado, graves profundos e uma resposta dinâmica que o tornaram um favorito entre baixistas de rock e heavy metal.

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Fender Bassman – O Fender Bassman é outro amplificador clássico que deixou uma marca indelével na música. 

Originalmente concebido como um amplificador de guitarra, o Bassman encontrou popularidade entre baixistas devido ao seu timbre cálido e orgânico. Com sua resposta de graves suave e médios ricos, o Bassman oferece uma sonoridade clássica que é valorizada por músicos de jazz, blues e rock.

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Ampeg B-15 – O Ampeg B-15 é um amplificador lendário que se destaca por seu design compacto e sua sonoridade lendária. Apelidado de “Portaflex” devido à sua alça dobrável, o B-15 oferece um timbre rico e cremoso que é amplamente apreciado por baixistas de jazz e soul.

Equipado com válvulas de pré-amplificação e um circuito de equalização passiva, o B-15 oferece uma resposta tonal suave e musical que adiciona calor e profundidade à sonoridade do baixo.

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Acoustic 360 – O Acoustic 360 é um amplificador inovador que revolucionou a reprodução de graves na década de 1960. Com seu design de gabinete selado e um sistema de coluna esférica, o 360 oferece uma projeção sonora excepcional e uma resposta de graves profunda e articulada.

Este amplificador foi amplamente utilizado por baixistas de jazz e funk devido à sua capacidade de reproduzir com fidelidade as nuances tonais do instrumento.

 

Em conclusão, os modelos de amplificadores de baixo clássicos oferecem uma variedade de sonoridades distintas que moldaram a música popular. Seja a imponência do Ampeg SVT, a suavidade do Fender Bassman, o calor do Ampeg B-15 ou a clareza do Acoustic 360, cada um desses amplificadores clássicos possui uma personalidade sonora única que continua a inspirar baixistas em todo o mundo

Modelos de Simuladores de Amplificadores de Baixo

Os simuladores de amplificadores de baixo têm revolucionado a forma como os baixistas criam e moldam suas sonoridades. Com avanços tecnológicos significativos, esses dispositivos oferecem uma ampla gama de modelos de amplificadores clássicos e modernos, proporcionando flexibilidade e versatilidade para os músicos. Exploraremos alguns dos modelos de simuladores de amplificadores de guitarra mais populares e suas características sonoras.

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Line 6 Helix: O Line 6 Helix é um dos simuladores de amplificadores mais avançados disponíveis no mercado. Com uma vasta biblioteca de modelos de amplificadores clássicos, o Helix oferece uma reprodução fiel das sonoridades icônicas de amplificadores como Fender, Marshall, Vox e muitos outros.

Além disso, o Helix oferece uma gama de efeitos integrados e a capacidade de criar cadeias de sinal complexas, proporcionando uma flexibilidade sem precedentes para os baixistas.

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Kemper Profiling Amplifier: O Kemper Profiling Amplifier é um simulador de amplificadores que se destaca pela sua capacidade de capturar fielmente o som de amplificadores reais. Usando a tecnologia de profiling, o Kemper permite aos guitarristas gravar e reproduzir com precisão as características sonoras de amplificadores clássicos e modernos.

Com uma biblioteca em expansão de perfis de amplificadores disponíveis, o Kemper oferece uma variedade impressionante de sonoridades autênticas.

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Positive Grid Bias FX: O Positive Grid Bias FX é um software de simulação de amplificadores que oferece uma abordagem inovadora para a modelagem de amplificadores. Com uma interface intuitiva e uma ampla gama de modelos de amplificadores e efeitos, o Bias FX permite aos guitarristas criar e personalizar suas sonoridades de forma detalhada. 

Além disso, o software oferece ferramentas de edição avançadas, permitindo aos músicos ajustar cada aspecto de sua sonoridade com precisão.

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Fractal Audio Axe-Fx III: O Fractal Audio Axe-Fx III é um dos simuladores de amplificadores mais avançados e poderosos disponíveis atualmente. Com uma qualidade sonora excepcional e uma variedade impressionante de modelos de amplificadores e efeitos, o Axe-Fx III oferece uma flexibilidade sem precedentes para os baixistas.

Além disso, o dispositivo oferece uma ampla gama de opções de roteamento e processamento de sinal, permitindo aos músicos criar sonoridades complexas e detalhadas.

 

 

Os simuladores de amplificadores de baixo oferecem uma ampla gama de opções para os guitarristas explorarem novas fronteiras sonoras. Com a capacidade de reproduzir fielmente as sonoridades de amplificadores clássicos e modernos, estes dispositivos proporcionam flexibilidade e versatilidade para os músicos, permitindo-lhes criar e moldar suas sonoridades de forma detalhada e personalizada. Com uma variedade de opções disponíveis, os guitarristas têm a oportunidade de explorar e experimentar uma ampla gama de sonoridades, encontrando o simulador de amplificador que melhor se adapta às suas necessidades e preferências musicais.

 

Microfone
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Sem dúvida, o microfone desempenha um papel crucial na captação do amplificador. É surpreendente como o som pode variar dependendo do microfone utilizado. No entanto, é crucial lembrar que o microfone apenas registra o que ele ouve, ou seja, a execução, a acústica da sala, a qualidade do instrumento e do amplificador são determinantes para uma boa gravação de baixo.

A escolha do microfone é altamente subjetiva, pois cada modelo responde de maneira distinta a cada situação, e nem sempre o mais caro garantirá o melhor resultado.

 

Existem microfones clássicos amplamente reconhecidos pela qualidade na gravação de baixo, como o Electro Voice RE 20, AKG D112, Neumann U87ai, Shure Sm 57, Sennheiser MD421 e MD441. Infelizmente, alguns são caros no Brasil. Mas no entanto, conseguimos um bom resultado com um Shure SM57. 

Microfone Condensador
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O microfone condensador é comumente utilizado em contrabaixos acústicos, mas também pode ser usado em amplificadores de baixo, desde que possuam um PAD (atenuador de entrada) para evitar distorção do sinal. 

Esse tipo de microfone utiliza um capacitor para converter ondas sonoras em sinal elétrico. Ele é reconhecido por sua sensibilidade e ampla resposta de frequência, sendo ideal para gravações de alta qualidade em estúdios de gravação.

 

Os microfones condensadores requerem alimentação elétrica, conhecida como “Phantom Power” (+48v). Portanto, é necessário um pré-amplificador, placa de áudio ou mesa de som com Phantom Power. No entanto, atualmente é raro encontrar equipamentos que não possuam Phantom Power.

Vantagens do Microfone Condensador
  • Pode resistir a níveis elevados de pressão sonora, desde que o amplificador interno seja capaz de reproduzir os altos níveis de saída resultantes.

 

 

  • Captura eficazmente fontes com baixo nível de pressão sonora.

 

 

  • Microfones de grande diafragma proporcionam uma ampla resposta de frequência.

 

 

  • Microfones de pequeno diafragma são ideais para capturar fontes que exigem brilho adicional, como pratos, cordas e violões.
Desvantagens do Microfone Condensador
  • Os de alta qualidade, infelizmente, têm um custo elevado.

 

 

  • Devido à sua resposta de frequência plana, não são adequados para várias fontes.

 

 

  • Muitos modelos não conseguem lidar com altos níveis de pressão sonora e distorcem facilmente.

 

 

  • Mesmo em padrão cardióide, tendem a captar vazamentos de som com mais facilidade devido à sua sensibilidade a baixos níveis de pressão sonora.

 

 

No final do post, incluí alguns exemplos de microfones condensadores com excelente relação custo-benefício.

Microfone Dinâmico
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Um microfone dinâmico é comumente utilizado em situações de Close Mic, ou seja, posicionado próximo ao amplificador. Ele opera com uma bobina móvel para converter a energia sonora em sinal elétrico. Reconhecido por sua robustez e durabilidade, é capaz de suportar altos níveis de pressão sonora sem distorção.

Os microfones dinâmicos são frequentemente empregados em apresentações ao vivo devido à sua habilidade de rejeitar vazamentos indesejados. No entanto, também podem ser utilizados em gravações de estúdio, especialmente em instrumentos que geram alta pressão sonora.

Vantagens do Microfone Dinâmico
  • Reduzem vazamentos sonoros.

 

 

  • Podem lidar com altos níveis de pressão sonora.

 

 

  • Possuem uma resposta de frequência não linear, sendo ideais para certos elementos e inadequados para outros.

 

 

  • Têm um custo mais acessível.
Desvantagens do Microfone Dinâmico
  • Dificuldade em captar frequências elevadas.

 

 

  • Dificuldade em captar sinais com baixa pressão sonora (SPL).

 

 

No final do post, incluí alguns exemplos de microfones dinâmicos com ótima relação custo-benefício.

Padrão Polar dos Microfones

Os microfones condensadores podem ter uma polaridade fixa ou oferecer até 3 polaridades selecionáveis, como cardióide, bidirecional e omnidirecional. Por outro lado, os microfones dinâmicos geralmente têm uma polaridade cardióide ou supercardióide.

 

Na gravação de guitarra, o padrão cardióide é usado na maioria das vezes, enquanto o padrão figura de 8 ou omnidirecional é mais comum em microfones de ambiente. No entanto, é possível captar os amplificadores em figura de 8, como no caso dos microfones de fita. Estes últimos captam também o som da sala, então recomendado apenas em salas com boa acústica.

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Cardióide: Capta somente na frente e rejeita o restante.

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Hipercardioide: Ainda mais diretivo que o cardioide. Seu uso é basicamente o mesmo que o cardioide.



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Figura de 8 ou Bidirecional: Capta pela frente e por trás do microfone, rejeitando o som pelas laterais.

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Omnidirecional: Capta 360 graus.

Frequency Response Chart
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A tabela que mostra a curva de resposta do microfone indica quais frequências são ressaltadas ou atenuadas. Com o tempo, os profissionais de áudio podem identificar, por meio desse gráfico, quais instrumentos são mais adequados para um determinado microfone apenas observando as frequências destacadas.

Pré Amplificador
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Os microfones produzem sinais de saída de baixa intensidade que geralmente precisam ser amplificados significativamente antes de serem utilizados de forma prática. Para isso, utilizamos pré-amplificadores, dispositivos projetados para aumentar o sinal do microfone até um nível adequado para a gravação.

A maioria das mesas de som e placas de áudio fornecem pré-amplificadores de microfone em várias de suas entradas, e também existem pré-amplificadores independentes disponíveis como equipamentos periféricos.

 

Há uma noção equivocada de que todos os pré-amplificadores são lineares, ou seja, que aumentam o nível de saída do microfone sem alterar o timbre do som captado. No entanto, assim como instrumentos musicais e microfones, os pré-amplificadores possuem suas próprias características sonoras.

 

Ao escutar uma gravação feita com um microfone, você estará percebendo não apenas as características do próprio microfone, mas também as do pré-amplificador que foi utilizado.

 

Com a introdução dos transistores e, especialmente, com o surgimento do áudio digital, houve um aumento no valor atribuído à qualidade dos equipamentos valvulados. Muitos engenheiros de som apreciam o calor e a coloração sonora que esses dispositivos podem adicionar.

 

No Audio Expert, estudamos extensivamente sobre a distorção e seu impacto, positivo ou negativo, na música. Para quem deseja aprofundar-se no assunto, tanto na escolha de pré-amplificadores quanto em técnicas de microfonação, recomendo estudar os módulos Microfones, Pré-amplificadores e Gravação na Prática

 

Muitos engenheiros de som preferem trabalhar com níveis “quentes” nos pré-amplificadores de microfone. Nesses casos, as sutis e progressivas distorções das válvulas, ao invés de prejudicar o som, desempenham um papel duplo, atuando como limitadores e realçando o timbre, adicionando harmônicos musicalmente agradáveis. Isso é conhecido como “soft clipping”, “tube compression” ou até “overdrive”.

 

Por outro lado, um pré-amplificador de estado sólido de qualidade opera com baixíssima distorção até atingir seu limite máximo. A partir desse ponto, a distorção aumenta rapidamente, adicionando harmônicos agressivos e indesejados. Os efeitos resultantes dessas distorções também são mais ásperos, como “hard clipping”, “fuzz tone” ou “distorção braba”.

Channel Strip
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São pré-amplificadores que possuem equalizador e/ou compressor. É um periférico simulando um canal de uma mesa de som.

Marcas de pré-amplificadores que eu gosto de trabalhar:

 

 

Solid State/Transistor: Neve, API, Crane Song, GML, Martech, SSL

 

 

Valvulado: Universal Audio, Tubetech, Avalon 737, DW Fearm.

Software para Gravação de Baixo

Aqui não tem mistério, o melhor software é aquele que você domina. Pode ser Cubase, Pro Tools, Logic, Studio One, Reaper, tanto faz.

Melhoria de Performance
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A gravação de baixo pode parecer simples, mas a simplicidade pode criar desafios. Enquanto a gravação de guitarra envolve o instrumento, amplificador e pedais, no caso do baixo, na maioria das vezes é apenas o instrumento e um preamp. Detalhes como descobrir onde o som fica melhor, se for tocando mais perto do braço e perto da ponte, deslize dos dedos nas cordas, tocar todas as notas no mesmo volume, são detalhes que devemos prestar atenção ao gravar baixo.

A sonoridade do baixo depende em grande parte do próprio instrumento e do músico, representando pelo menos 70% do resultado final.


Alguns músicos enfrentam dificuldades ao gravar o baixo enquanto ouvem a banda por meio de fones de ouvido com metrônomo. Se possível, é recomendável ajustar o volume dos fones para que o som do baixo seja suficiente para a monitoração, evitando vazamentos. Isso permite que o músico ouça um som equilibrado, sem perder referências importantes.


Preparar-se adequadamente para a gravação pode facilitar o processo. Problemas durante a reprodução podem afetar a performance do músico, portanto, é importante fazer edições corretivas e uma pré-mixagem razoável antes da gravação.


Ajustar o volume do metrônomo é crucial, pois um volume muito alto ou muito baixo pode afetar a precisão rítmica ou a performance.


Alguns fones de ouvido podem não reproduzir com precisão os graves, o que pode fazer com que o músico perca referências importantes de tempo. A latência de monitoramento também pode afetar a performance, portanto, é importante ajustar o Buffer Size para uma latência inferior a 6ms.


Caso use amplificador, minimizar a captação de reflexões da sala e ruídos de fundo é outra medida importante, pois sinais ruidosos e reverberantes podem dificultar o processamento, resultando em artefatos indesejados.


Por fim, ao gravar músicas rítmicas, é recomendável encorajar o músico a se soltar um pouco com a batida da música, o que pode melhorar significativamente a performance.

Gravando o Baixo em Linha

Existem várias razões para gravar o baixo em linha. A precisão nas frequências graves, a conveniência e a capacidade de alterar o timbre com reamp são benefícios significativos. Além disso, facilita muito a edição.


Sempre que possível, ao gravar com um amplificador, capture o sinal simultaneamente por um DI (Direct Box). Você também pode fazer uma cópia do canal limpo e adicionar um simulador. Uso bastante essa técnica.


É interessante filtrar os graves no canal do amplificador ou simulador, deixando-o mais para os médios e agudos. Os graves no canal da linha são sempre mais precisos.


Ao somar vários canais de baixo, nunca esqueça de conferir a fase entre eles.

Técnicas de Microfonação do Amplificador
  • Microfone mirando o centro, mais agudos.

 

  • Microfone mirando a borda, mais grave.

 

  • Microfone mais longe, menos amplificador, mais sala. 

 

  • Microfone mais próximo, mais grave e agudo.

 

Curso de Produção Musical

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Você não apenas dominará todas as técnicas essenciais de gravação, mixagem e masterização, mas também se tornará um mestre em design de estúdio, acústica e gestão de carreira, abrindo um mundo de possibilidades para você na indústria musical. Seja bem-vindo ao curso que transformará sua paixão em profissão.

Conclusão

Neste resumo, compartilhei algumas dicas sobre a gravação de baixo. Se você deseja explorar mais a fundo o mundo da produção musical, incluindo gravação, edição, mixagem e masterização, recomendo conhecer o Audio Expert. Este é o curso mais completo de produção musical disponível, com mais de 360 vídeos detalhados que explicam cada passo do processo.

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Eduardo Rabuske

Produtor Musical, engenheiro de som e guitarrista: Formou-se em Produção Fonográfica na Unisinos e continuou seus estudos em cursos no Rio Janeiro (Brasil) e em Hamburgo (Alemanha). Já realizou trabalhos com artistas de todo o Brasil que vão do gospel à vaneira e rock, como Tchê Barbaridade, Tchê Garotos, Renato Borghetti, Alexandre Móica (Acústicos e Valvulados), Bidê ou Balde, Tequila Baby, Frank Solari, Kiko Freitas, Felipe Duran e outros.

Treinamentos: Desenvolveu o Audio Expert, um dos melhores treinamentos para produtores musicais e engenheiros de áudio da atualidade.

Projetos Acústicos: Realiza projetos arquitetônicos com tratamento e isolamento acústico para estúdios, residências e auditórios. 

RKE Studio: Proprietário do RKE Studio, um dos maiores estúdios do sul do Brasil.

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