Olá, pessoal! Eduardo aqui. Hoje vamos explorar um tema fascinante: as técnicas de estúdio aplicadas à música brasileira e como elas se comparam às produções internacionais.
Vamos discutir dicas de mixagem e masterização que conferem à música brasileira uma sonoridade única em relação às músicas estrangeiras. Então, se você curte esse tipo de conteúdo, fique comigo!
A Importância do Contexto Cultural
Não estou aqui para comparar músicos, produtores ou engenheiros brasileiros e estrangeiros. Como muitos sabem, acredito que a musicalidade do brasileiro é inigualável, principalmente por conta da nossa diversidade cultural.
Nos países desenvolvidos há mais incentivos, especialmente na fase escolar, e é mais fácil adquirir equipamentos de ponta, enquanto aqui trabalhamos bem mais para conseguir o mesmo. Mas isso é assunto para outro post.
O Passado e o Presente da Produção Brasileira
A música brasileira sempre soou diferente, mesmo nas suas fases iniciais em que não tínhamos acesso aos melhores equipamentos e técnicos.
Um exemplo clássico é a música Dancing Days das Frenéticas, gravada em Los Angeles pela banda Toto, que já trabalhou com gigantes como Michael Jackson, Elton John e Aretha Franklin. Mesmo assim, a sonoridade se mantém única.
Equiparação Técnica Atual
Hoje, temos acesso aos mesmos conhecimentos técnicos e equipamentos que os profissionais internacionais, embora a um custo elevado. A maioria das produções, tanto aqui quanto lá fora, são feitas “in the box”, utilizando os mesmos plugins. Então, por que nossa música ainda soa diferente?
A Influência do Idioma na Mixagem
O segredo está no idioma. Em línguas oriundas do latim, como português, italiano e espanhol, precisamos de mais volume na voz. Isso altera completamente a mixagem, pois a voz ocupa mais espaço sonoro, requerendo uma redução nos outros elementos musicais como bateria e guitarra.
Por outro lado, em idiomas anglo-saxônicos como inglês e alemão, a voz não precisa ser tão alta para ser audível, permitindo mais espaço para outros instrumentos. Isso se reflete na masterização, onde a música brasileira necessita de ajustes específicos para evitar uma voz estridente.
Não estou dizendo que um é melhor que o outro, mas sim que são diferentes. Cada estilo e idioma têm suas particularidades que influenciam diretamente na produção musical.
Exemplos Práticos
Para ilustrar tudo isso, deixarei na descrição do vídeo exemplos de mixagens brasileiras e gringas para que você possa comparar e tirar suas próprias conclusões.
Resumo
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Conclusão
Para recapitular, a diferença na sonoridade entre as produções brasileiras e internacionais pode ser atribuída ao idioma, que demanda diferentes abordagens na mixagem e masterização. Se você trabalha tanto com músicas em inglês quanto em português, preste atenção a esses detalhes para garantir que a letra seja entendível e a música não fique estridente.
Deixe seu comentário abaixo com sugestões de vídeos e compartilhe suas experiências com mixagem e masterização. Até a próxima!
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Eduardo Rabuske
Produtor Musical, engenheiro de som e guitarrista: Formou-se em Produção Fonográfica na Unisinos e continuou seus estudos em cursos no Rio Janeiro (Brasil) e em Hamburgo (Alemanha). Já realizou trabalhos com artistas de todo o Brasil que vão do gospel à vaneira e rock, como Tchê Barbaridade, Tchê Garotos, Renato Borghetti, Alexandre Móica (Acústicos e Valvulados), Bidê ou Balde, Tequila Baby, Frank Solari, Kiko Freitas, Felipe Duran e outros.
Treinamentos: Desenvolveu o Audio Expert, um dos melhores treinamentos para produtores musicais e engenheiros de áudio da atualidade.
Projetos Acústicos: Realiza projetos arquitetônicos com tratamento e isolamento acústico para estúdios, residências e auditórios.
RKE Studio: Proprietário do RKE Studio, um dos maiores estúdios do sul do Brasil.